Galha VIII : Duas vidas

Duas vidas


Nom lhe choro ao Mundo, choro-lhe a um Deus.
El ensina-me todos os seus froitos
e vai controlando as minhas frustracions.

Da-me uns presentes que parecem sonhos.
Intento colhe-los i escapam das mans,
fugem coma se estiveram num conto.

Pasa  o tempo que todos conhecemos,
mais eu vivo num tempo moi distinto.
Um tempo onde nom correm os relojos.

Coma se estivera por ti esperando,
coma quem está num tempo divino
e sem sensaçom algumha de esperar.

Duas vidas que vivem um so momento.
Uma vai avançando por inércia
e outra vida coas mans extendidas,
que está congelada, esperando por vós.

***



Moradelha editora