Saltar ao contido principal

Publicacións

Destacados

Galha XV : A águia dourada

  A águia dourada Atrás quedou meu inferno, loito agora polo ceo, intento cantar-te em sonhos e sai-me um falsete ao ver-te. Sonho cuma sinfonia e sai-me um poema torpe, sintindo-me enfurrunhado, ao pé dum salgueiro atado. Cum sedenho arrodeado e cumha ponla na boca. Duas galhas no pescozo, co corpo paralizado. Grandíssima águia dourada aparece-me no ceo, toda ela em lume envolta, sacar-me do pesadelo. Os seus olhos moi ardentes reventam as cordas todas i envolvendo-me nas suas ás à minha vida devolve. E sinto que podo berrar que a minha voz turra e medra, que podo chamar por ela, que já nom tenho falsete. Sinto o meu eco bem forte  polos vales e montanhas. A minha voz penitente, fai que tremem as árvores. Erguendo-se um gram vendaval, fai garular òs paxaros e removendo nas nuvens, um vento de trevoada. No cabo de Home atopei-me, sol-pór de lume marelo, onde alguém colheu-me da man, alguém que sabia meu nome. Falou-me ao ninho da orelha e trepando caracolas, fomos ata o médio ...

Publicacións máis recentes

Galha XIV : Pensamento

Galha XII : Filho do Mundo

Galha XI : Um serán de inverno

Galha IX : Espírito de cavalo

Galha VIII : Duas vidas

Galha VII : Sete letras

Galha VI : Velho carvalho

Galha V : Contadores de estrelas